As autoridades peruanas actualizaram o número de mortos na tarde de sexta-feira, na sequência das manifestações que irromperam no Peru após o impeachment e prisão do antigo presidente Pedro Castillo, elevando o número total de pessoas mortas para 22.
A Direcção Regional de Saúde do departamento de Junín anunciou a morte de duas pessoas em confrontos entre manifestantes e a polícia no distrito de Pichanaqui, na província de Chanchamayo, no centro do país.
Além disso, a autoridade sanitária de Junín informou que 52 pessoas foram feridas até à data, das quais 43 são civis e nove são agentes da polícia.
Isto eleva o número total de mortos no Peru para 22, dos quais 13 ocorreram após a declaração de emergência decretada pelo governo peruano na quinta-feira.
As últimas mortes ocorrem no meio de fortes protestos em todo o Peru na sequência do impeachment e prisão do ex-presidente Castillo a 7 de Dezembro. Os manifestantes apelam a Boluarte para dissolver o Congresso e apelam a novas eleições gerais.
O governo peruano declarou um estado de emergência nacional de 30 dias em resposta aos protestos de apoio ao Castillo. O executivo também declarou uma emergência na rede rodoviária nacional, permitindo ao exército tomar as ruas, num esforço para proteger os pontos estratégicos do país.
Fonte: (EUROPA PRESS)
