
A Procuradoria-Geral do Peru apresentou uma acusação contra o ex-presidente Martín Vizcarra na sexta-feira, solicitando 15 anos de prisão por alegadamente cometer o crime de suborno passivo.
Segundo o Ministério Público, o ex-presidente peruano teria beneficiado da expansão da fronteira agrícola Lomas de Ilo-Moquegua e da expansão do Hospital Moquegua, «circunstâncias que gerariam a existência de uma verdadeira concorrência de crimes».
Para além de 15 anos de prisão, o Ministério Público solicitou nove anos de desqualificação do exercício de cargos públicos, de acordo com o próprio órgão judicial, numa declaração.
Esta investigação preparatória, iniciada em Março de 2021, gira em torno de alegados subornos alegadamente recebidos pelo antigo presidente quando era governador regional de Moquegua de empresas ligadas ao caso «Clube da Construção» em troca dos dois projectos, como noticiado pela estação de rádio RPP.
No entanto, Vizcarra já tinha sido desqualificada em Abril de 2021 por 10 anos após a aprovação pelo Congresso do seu envolvimento no caso «Vacunagate».
O Congresso tomou a decisão depois de o considerar responsável por cometer seis violações da constituição do país durante o seu mandato como presidente – no período de 23 de Março de 2019 a 9 de Novembro de 2020 – por ter sido irregularmente vacinado contra a COVID-19 e por permitir que a sua esposa, Maribel Díaz, e o seu irmão mais velho, César Vizcarra, fossem vacinados, de acordo com «El Comercio».
Fonte: (EUROPA PRESS)