O governo russo na terça-feira acusou os Estados Unidos e «os seus aliados» de «tentarem prolongar o mais possível» a guerra na Ucrânia, sublinhando ao mesmo tempo que as suas forças continuam a «pulverizar» todas as armas que têm sido fornecidas a Kiev.
«Os Estados Unidos e os seus aliados estão a tentar prolongar o conflito o máximo de tempo possível. Para tal, começaram a entregar armas ofensivas pesadas, apelando abertamente à Ucrânia para que tome os nossos territórios», denunciou o Ministro da Defesa russo Sergei Shoigu.
Salientou que «grupos de tropas russas continuam a pulverizar todas as armas e equipamentos entregues em Kiev, tanto nas rotas de entrega como em posições de combate», antes de colocar o número de soldados ucranianos mortos durante os combates de Janeiro em mais de 6.500.
Shoigu disse que «apesar de uma entrega sem precedentes de ajuda militar pelos países ocidentais, o inimigo está a sofrer perdas significativas», incluindo 26 aviões, sete helicópteros, 341 tanques e 208 drones durante os combates no primeiro mês de 2023.
«Percebendo que não será possível derrotar a Rússia por meios militares, a liderança ucraniana continua a recorrer a acções criminosas para intimidar cidadãos nas novas entidades da Rússia», disse, referindo-se à anexação em Setembro das regiões de Donetsk, Lugansk, Kherson e Zaporiyia, que foram parcialmente ocupadas como parte da invasão.
Neste sentido, denunciou que «as Forças Armadas ucranianas atacam áreas residenciais, hospitais, locais onde os civis se reúnem» e acrescentou que «cometem actos terroristas contra instalações públicas», de acordo com a agência noticiosa russa TASS.
Fonte: (EUROPA PRESS)