
Os herdeiros de Brian Sicknick, o agente da Polícia do Capitólio que morreu durante a agressão de 6 de Janeiro, entraram com uma acção judicial contra dois participantes no incidente e o antigo Presidente Donald Trump.
O processo – apresentado na quinta-feira, um dia antes do segundo aniversário do assalto – alega que Trump é responsável por agitar os seus apoiantes com mentiras sobre o processo eleitoral.
«Enquanto o agente Sicknick e centenas de outros, incluindo outros agentes, funcionários eleitos, e trabalhadores do Capitólio, estavam em perigo de morte, e enquanto a turba insurrecta profanava a sede da democracia americana, o réu Trump assistiu à evolução dos acontecimentos na televisão a partir da segurança da Casa Branca», lê-se na queixa.
«Os terríveis acontecimentos de 6 de Janeiro de 2021, incluindo a trágica e injusta morte do agente Sicknick, foram uma consequência directa e previsível das acções ilegais dos arguidos», acrescentaram os queixosos, de acordo com a CNN.
Neste sentido, o processo alega que o ex-presidente exortou os seus apoiantes a «lutar como loucos» e «mostrar força», alegando que cometeu crimes de conspiração, negligência e agressão.
Os queixosos reclamaram pelo menos 10 milhões de dólares (9,5 milhões de euros) de cada um dos arguidos por danos, bem como por danos punitivos.
Fonte: (EUROPA PRESS)






