
O Presidente sul-africano Cyril Ramaphosa defendeu a sua liderança do Congresso Nacional Africano (ANC) durante uma reunião com delegados do ANC em Joanesburgo, enquanto procurava ser reeleito como líder do partido antes das eleições de 2024.
Os mais de 4.000 membros do ANC irão realizar um congresso interno de sexta-feira até à próxima terça-feira para decidir quem irá liderar o partido no poder antes das eleições em 2024, tal como o ex-presidente sul-africano Jacob Zuma apresentou uma acção judicial contra a Rampahosa por «crimes graves» não especificados.
Ramaphosa, que espera ganhar a reeleição, saiu incólume esta semana do processo de impeachment contra ele pelo seu alegado envolvimento no encobrimento de um roubo que teve lugar numa quinta que possuía em 2020.
Na sexta-feira, a Fundação Jacob Zuma disse numa declaração que Ramaphosa está a ser processada por «facilitar» crimes «cometidos, entre outros» pelo procurador Billy Downer por uma alegada fuga de informação privada.
Apesar disso, o actual presidente sul-africano defendeu – no quadro do congresso, que começou na sexta-feira com um atraso de várias horas devido a problemas técnicos – a sua administração e afirmou que a situação económica do país começa a dar «sinais de recuperação». Ele especificou que existem 1,5 milhões de novos empregos, de acordo com ‘The Star’.
No entanto, durante o seu discurso, Ramaphosa foi interrompido no início por vários delegados de KwaZulu-Natal que expressaram o seu descontentamento e gritaram «Phala Phala», em referência ao escândalo do roubo na quinta do presidente.
Fonte: (EUROPA PRESS)