
As autoridades líbias internacionalmente reconhecidas anunciaram a retirada da força maior nas operações de exploração de petróleo e gás e convidaram empresas internacionais a retomar o trabalho no país africano.
Segundo relatórios do diário líbio «The Libya Herald», o governo liderado por Abdulhamid Dbeibé mostrou a sua vontade de apoiar o trabalho de todas as empresas internacionais com contratos assinados com a National Oil Corporation (NOC).
Explicou que a retirada de força maior nestas operações de exploração vem após um pedido do NOC na sequência de uma avaliação da situação de segurança, antes de acrescentar que a melhoria no terreno permitiu mesmo o reinício das actividades em áreas anteriormente inacessíveis.
O trabalho de produção de petróleo foi interrompido em numerosas ocasiões nos últimos anos devido a tensões políticas e às operações de milícias alinhadas com as duas administrações paralelas no país africano.
A crise política agravou-se na sequência do adiamento das eleições previstas para Dezembro de 2021 e da decisão da Câmara dos Representantes, o parlamento do país situado a leste, de nomear Fazi Bashaga como primeiro-ministro após o final do mandato do Dbeibé.
O governo de unidade rejeitou a decisão da Câmara e manteve que o Dbeibé permanecerá em funções para implementar o seu novo «roteiro» para as eleições. Dbeibé foi eleito primeiro-ministro pelo Fórum do Diálogo Político Líbio (LPDF) em Fevereiro de 2021, em substituição do então primeiro-ministro da unidade, Fayez Serraj.






