
O Presidente dos EUA Joe Biden reiterou mais uma vez a sua proposta de proibir a venda de armas de assalto ao público, um debate que foi reacendido na sequência dos recentes tiroteios nos estados da Virgínia e do Colorado.
«A ideia de que ainda permitimos a compra de armas semi-automáticas é repugnante», Biden denunciou quinta-feira durante uma visita a Nantucket, no estado de Massachusetts, de acordo com o ABC.
Além disso, o presidente salientou que a proibição da venda deste tipo de armamento não tem «nenhuma razão lógica» contra ele, e que se não foi abolida por nada, é pelos «lucros dos fabricantes de armas».
Embora Biden esteja convencido da necessidade de parar estas vendas e compras, a realidade política é muito diferente, ainda mais depois dos republicanos terem assumido o controlo da Câmara dos Representantes após as últimas eleições intercalares.
Por conseguinte, é mais do que improvável que o Congresso dos EUA dê «luz verde» à reforma que Biden está a pedir. «Vou tentar, vou tentar acabar com as armas de assalto», sublinhou o inquilino da Casa Branca.
Os estados da Virgínia e do Colorado foram recentemente palco de novos tiroteios que resultaram na morte de cerca de uma dúzia de pessoas e intensificaram mais uma vez o debate sobre as armas.






