
O Secretário-Geral da NATO Jens Stoltenberg expressou na terça-feira as suas condolências ao Presidente polaco Andzrej Duda pela morte de dois cidadãos polacos após uma explosão na cidade polaca de Przewodow, na província de Lublin, perto da fronteira ucraniana, que os meios de comunicação locais atribuíram aos mísseis.
«Falei com o Duda sobre a explosão na Polónia. Ofereci as minhas condolências pela perda de vidas. A NATO está a acompanhar a situação e os aliados estão em estreita consulta», disse o chefe político da NATO sobre o seu contacto com o líder polaco.
Numa mensagem sobre as redes sociais, Stoltenberg apelou à calma e salientou que «o importante é que os factos sejam esclarecidos».
Após a notícia ter sido dada, o Primeiro-Ministro polaco Mateusz Morawiecki convocou o Comité de Segurança e Defesa Nacional do Conselho de Ministros para uma reunião extraordinária.
Os Estados Bálticos foram os primeiros a reagir ao episódio na Polónia. O Ministro da Defesa da Letónia, Artis Pabriks, fez pontaria directa a Moscovo, acusando o «regime criminoso russo» de disparar mísseis não só contra civis mas também contra «território da NATO na Polónia», sugerindo uma resposta colectiva da NATO ao abrigo do Artigo 5º.
A cláusula de defesa mútua da OTAN declara que um ataque a um ou mais membros da OTAN é considerado um ataque a todos os aliados. Até à data, só foi invocada numa ocasião, na sequência dos ataques terroristas de 11 de Setembro.
O incidente surge num dia em que a Rússia lançou uma nova onda de ataques contra a Ucrânia ocidental. Kiev, Lviv e várias outras cidades têm sido palco de ofensivas russas, visando principalmente as infra-estruturas energéticas.






