
Um tribunal na Áustria condenou na quinta-feira quatro pessoas à prisão pelo seu envolvimento no atentado bombista de Novembro de 2020 na capital austríaca, Viena, que matou quatro pessoas e feriu 23.
O tribunal decidiu que todos eles tinham ligações com o autor do ataque, um homem de 20 anos de origem macedónia que abriu fogo sobre uma multidão. O ataque foi reivindicado pelo grupo terrorista do Estado islâmico.
O atacante, identificado como Kujtim Fejzulai, disparou durante cerca de nove minutos e acabou por ser morto a tiro pela polícia austríaca. Estava em liberdade condicional depois de ter sido preso e condenado por alegada pertença a uma organização terrorista.
Agora, os quatro homens condenados foram acusados de o ajudarem a levar a cabo o ataque. O tribunal impôs penas de prisão perpétua contra dois deles, enquanto outros foram condenados a 19 e 20 anos de prisão.
O caso provocou duras críticas ao Ministério do Interior por não ter controlado o atacante, mesmo depois de ter alertado para o perigo que representava a sua libertação.
O governo, que admitiu erros dos serviços secretos austríacos em relação ao ataque, apresentou uma nova lei anti-terrorismo que gerou controvérsia, uma vez que incluiu uma maior vigilância e introduziu delitos «por motivos religiosos».
Fonte: (EUROPA PRESS)






